7 de novembro de 2018

António Tavares
Editorial

Castelo Branco, na próxima sexta-feira e sábado, vai homenagear e recordar, uma vez mais, é a trigésima, um dos Albicastrenses mais famosos de todos os tempos. Trata-se de João Rodrigues de Castelo Branco, Amato Lusitano, que é uma figura e uma imagem de marca da cidade, pelo trabalho que desenvolveu na área da Medicina.
Amato Lusitano que é uma presença constante na vida da cidade, uma vez que das poucas estátuas existentes em Castelo Branco, uma delas é precisamente a de Amato Lusitano, instalada no centro cívico da cidade.
Esta é, sem dúvida, uma homenagem mais que justificada e que teve origem há 30 anos, no já longínquo ano de 1988, do século passado, pela mão de uma iniciativa pioneira, as Jornadas de História da Medicina na Beira Interior. Iniciativa que se mantém e que poderia ser o exemplo para outras semelhantes, porque há outros Albicastrenses que, pelo seu percurso de vida, pelo que produziram nas mais diversas áreas, da cultura, à ciência, passando por outras, levaram o nome de Castelo Branco pelos quatro cantos do Mundo, dando a conhecer esta cidade escondida no Interior do País, em épocas que o isolamento era ainda maior.
Amato Lusitano, tal como muitos desses Albicastrenses, contribuíram para que Castelo Branco seja aquilo que é atualmente e, por isso, não devem, nem podem ser esquecidos. Desde logo, por tudo aquilo que fizeram, mas também porque ao serem esquecidos, ou mesmo menos conhecidos, a cidade também fica a perder. É que se Castelo Branco por qualquer motivo renegar a sua história e quem a ajudou a construir, também se está a negar a si mesma enquanto cidade importante no contexto histórico.

07/11/2018
 

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