Edição nº 1636 - 29 de abril de 2020

25 DE ABRIL
Presidente da Câmara da Sertã deixa mensagem de esperança em tempos de incerteza

“Quarenta e seis anos após o 25 de Abril de 1974 vivemos hoje tempos incertos”. Foi desta forma que o presidente da Câmara da Sertã, José Farinha Nunes, iniciou a sua intervenção em vídeo, que assinalou mais um aniversário desta data especial para a democracia portuguesa.
Num registo diferente do habitual, José Farinha Nunes gravou um discurso, em nome do executivo municipal e transmitido via Internet na manhã do dia 25 de Abril, onde refletiu sobre o momento atual que Portugal e o Mmundo atravessam por causa da pandemia de COVID-19.
Sem deixar de assinalar a incerteza e o medo em que a sociedade está mergulhada, o autarca lembrou que nestas “últimas semanas”, Portugal mostrou “uma democracia madura, onde as instituições são solidárias e funcionam, onde os serviços cumprem a mais nobre das missões: proteger os cidadãos. Até as lutas políticas e partidárias de outrora foram substituídas por um apurado sentido do dever de Estado, em que todos, sem exceção, perceberam que este era um tempo de união e nunca de divisão”.
Para o autarca, que invocou frequentemente o espírito de Abril ao longo do seu discurso, “o momento que vivemos deve fazer lembrar-nos que estamos perante um combate decisivo pelo nosso futuro civilizacional, por uma certa ideia de concerto entre as nações, com o Mundo a lutar por aquilo que realmente interessa”.
José Farinha Nunes acredita que “há importantes lições que devemos retirar desta pandemia e da resposta global que se lhe seguiu. Diariamente enfrentamos escolhas a que não nos devemos furtar. Somos confrontados com desafios que obrigam a uma tomada de posição. Seja a COVID-19, as alterações climáticas ou as desigualdades entre ricos e pobres”. E acrescentou que, “no futuro, temos de ser capazes de olhar para outras causas globais, porque delas depende a nossa existência e liberdade”.
Embora admita que “há ainda um longo caminho a percorrer”, não deixou de notar que “o passo que estamos a dar deixar-nos-á mais fortes, mais solidários e mais unidos, enquanto povo e enquanto nação”.
José Farinha Nunes aproveitou ainda para “deixar uma palavra de homenagem e de agradecimento a todos aqueles que, nesta hora difícil, estão na linha da frente do combate a esta pandemia: profissionais de saúde, forças de segurança, Bombeiros e Proteção Civil, empresas, agricultores, cientistas, comerciantes, camionistas e tantos outros, muitos deles voluntários, que graças à sua ação permitiram que o nosso país não parasse. Também assim sucedeu na Sertã e para todos eles deixo uma palavra de homenagem e de profunda gratidão”.
Antes de terminar, reforçou a ideia de que “o Município da Sertã está ao lado de todos e assim continuará no futuro”.
Após o discurso, foi transmitido, pela Internet, um concerto gravado na Casa de Espetáculos e da Cultura da Sertã, que juntou um grupo de cinco músicos da Sertã, que interpretaram temas originais de José Afonso, Sérgio Godinho, Jorge Palma e Popxula. O grupo era constituído pelos músicos Pedro Bargão, na guitarra acústica e voz; Rui Martins, na guitarra elétrica e voz; Pedro Martins, no baixo e voz; Ricardo Chapa, no oboé, harmónica e voz; e Paulo Rocha, no piano e cajon.

29/04/2020
 

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