COM A DECISÃO DA FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL
Revolta e indignação no Benfica e Castelo Branco
A decisão da Federação Portuguesa de Futebol na subida das equipas do Vouzela e Arou- ca à Liga Pro, após a suspensão do Campeonato de Portugal devido à pandemia de COVID-19 deixou indignado o Benfica e Castelo Branco que, se encontrava na situação de disputar o play off deste escalão.
Na conferência de Impren-sa que, decorreu, segunda-feira no Salão Nobre da autarquia, Jorge Neves, presidente do emblema encarnado, lamentou que o clube foi “espoliado” e “desrespeitado”, apesar das promessas feitas por diretores do organismo responsável pela modalidade. “Tivemos uma época muito difícil com lesões traumáticas em vários jogadores, conseguimos superar imensas dificuldades, com muito empenho e trabalho. Não merecíamos esta desconsideração pelo nosso clube, cidade e região”.
Para o dirigente, houve “dois pesos e duas medidas”, nesta decisão federativa.
Neste sentido, foi solicitada uma reunião com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol em conjunto com outros Clubes que se encontram nas mesmas circunstâncias”.
Luís Correia, presidente da Câmara de Castelo Branco, mostrou a sua total solidariedade para com o Benfica e Castelo Branco que, não pode sair prejudicado desta decisão.
O autarca estendeu igualmente todo o seu apoio ao Clube Desportivo de Alcains que se encontrava a um ponto de se sagrar Campeão Distrital e a consequente subida ao Campeonato de Portugal.
Manuel Candeias, presidente da Associação de Futebol de Castelo Branco, revelou que, “fomos apanhados de surpresa”.
Para o dirigente, apesar do presidente da federação ter feito e continua a fazer um excelente trabalho, parece supostamente existirem colaboradores com certos interesses nesta decisão levada a cabo.
José Manuel Alves