EM DEBATE NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL
Falta de médicos no HAL gera preocupação
A Saúde foi um dos temas em destaque na Assembleia Municipal de Castelo Branco realizada na passada sexta-feira, 30 de setembro. A temática foi abordada por Miguel Barroso, da coligação Partido Social Democrata/Centro Democrático Social – Partido Popular/Partido Popular Monárquico (PSD/CDS-PP/PPM), ao denunciar que “o Partido Socialista (PS), a nível nacional, tem depauperado o Serviço Nacional de Saúde (SNS), o que também tem reflexo no Concelho de Castelo Branco”.
Miguel Barroso recorda que de acordo com notícias publicadas “a 27 de outubro de 2021, o Hospital Amato Lusitano (HAL), de Castelo Branco, precisava de 44 médicos”, avançando, por outro lado, que “atualmente há cerca de 31 médicos tarefeiros, no Serviço de Urgência”.
A isto acrescentou que “desde 2019 contratou 18 médicos, mas perdeu 19, de onde resulta o saldo de menos um médico”.
As observações, no entanto, não ficaram por aqui, pois destacou ainda que “o HAL tem apenas um obstetra, um médico de 65 anos”.
Miguel Barroso, perante estas considerações, dirigindo-se ao presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, quis saber “num ano em que está em funções, o que é que o executivo, o que é que o senhor presidente em concreto tem feito, para atrair médicos? Que diligências fez junto do seu partido (PS)?. O que foi feito para resolver o problema da Saúde?”.
Leopoldo Rodrigues respondeu com a “dificuldade de trazer médicos”, realçando que “os concursos ficam desertos”, para afirmar, mais à frente, que “sabemos que há médicos que preferem ser tarefeiros, a serem integrados no SNS”.
Pelo meio, destacou, por outro lado, que “ainda não tivemos notícias do encerramento de qualquer serviço”.
Tudo para assegurar que “a Câmara tudo fará para termos mais médicos em Castelo Branco”.
António Tavares