O jornal Expresso inaugurou, na passada quinta-feira, 9 de março, no centro cívico de Castelo Branco uma mostra comemorativa do 50.º aniversário. Centro cívico onde, no mesmo dia, também foi inaugurado o Banco de Leitura, que é uma peça de arte urbana criada especialmente para esta ocasião e que pretende ser um local de encontro e incentivo de leitura. Trata-se de um banco com três metros de comprimento e seis lugares decorados com capas emblemáticas do jornal, que tem wifi.
Na inauguração da mostra o diretor do Expresso, João Vieira Pereira, afirmou que “aquilo que queremos mostrar com este road show, com esta peregrinação que estamos a fazer pelas capitais de distrito, não é tanto mostrar o Expresso, mas é obrigar o Expresso a sair daquele centralismo de Lisboa e vir conhecer, estar perto do resto do País”.
João Vieira Pereira assegurou que “é com muito gosto que aqui estamos, para estarmos junto das pessoas, para tentarmos sair das grandes cidades e ver o que de maravilhoso existe no País e das histórias maravilhosas que temos para contar. É isso que queremos fazer e é por isso que fizemos este projeto”.
O presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, começou por referir que em relação a esta exposição “a acolhemos imediatamente, por uma razão muito simples. O Expresso é uma referência editorial em Portugal, marcou os últimos 50 anos, marcou os últimos 50 anos com notícias e podemos hoje ter no centro cívico de Castelo Branco aquilo que foi a atualidade e os vários momentos marcantes do nosso País”.
O autarca realçou que “é uma exposição belíssima que mostra isso mesmo, que mostra uma capa por ano, mas que ainda assim nos traz as notícias do passado relativamente próximo até ao presente e de uma forma muito interessante, que é através de um jornal físico, através do jornal em papel que aqui está através dos múpis, mas com a possibilidade de hoje já fazermos uma viajem virtual e perceber essas notícias de forma virtual”.
Leopoldo Rodrigues sublinhou, por outro lado, que “Castelo Branco é uma cidade que se quer continuar a afirmar, continuar a marcar um espaço e um território e também temos consciência que a Comunicação Social também faz parte dessa afirmação, porque sem Comunicação Social dificilmente conseguíamos passar as coisas boas e às vezes também fazer refletir aquilo que são as coisas menos boas, que também é importante falar nelas, nem que mais não seja para despertar o resto do País que às vezes está um pouquinho de costas voltadas para territórios como Castelo Branco, que está aqui mesmo à beira de Espanha, mas onde às vezes se pensa que não acontece nada, mas aqui acontece muito e acontece também com grande intensidade”.
A exposição, que pode se visitada até dia 22 de março, é composta por 26 múpis, sendo um de enquadramento da exposição e 25 com 50 capas do Expresso. Cada capa é acompanhada de um QR Code, onde podem ser descarregadas histórias de cada um dos 50 anos, em formato audioguia ou ouvir no poadcast especial 50 anos do Expresso.
António Tavares

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