Edição nº 1829 - 31 de janeiro de 2024

CULTURA
Terceira Pessoa apresenta nova equipa e novas produções

A Terceira Pessoa tem uma nova equipa, que foi conhecida na passada quarta-feira, 24 de janeiro, na Fábrica da Criatividade, em Castelo Branco, na apresentação do plano de atividades para este ano.
Assim, o encenador e ator Óscar Silva é o novo diretor artístico, sucedendo a Ana Gil e Nuno Leão, que asseguraram essa função desde a criação da Terceira Pessoa.
A partir de agora Ana Gil, que se mantém na equipa, é a coordenadora do Serviço Educativo e Arte Performativa. A direção de Produção é da responsabilidade de Tamara Cruz; Bruno Esteves assegura o Apoio à Produção; a diretora de Comunicação e Assessoria de Imprensa é Rita Piteira: o Design é da responsabilidade de Cátia Santos; o Registo Audiovisual de Marta Costa; e Nuno Leão, que também se mantém na equipa, integra os artistas associados, onde é acompanhado por Tiago Moura, Diogo Martins e Rui Dias.
No que respeita ao plano de atividades são várias as novidades e novas produções.
Uma das novas produções é CA.LEI.DOS.CÓ.PI.CO, que estreou dia 6 de janeiro e que até ao final do próximo mês de fevereiro contará com mais 50 apresentações. CA.LEI.DOS.CÓ.PI.CO é um espetáculo multidisciplinar para a infância e famílias, resultante de uma coprodução que envolve a Terceira Pessoa e a Comédias do Minho. Em Castelo Branco o espetáculo sobe ao palco do Cine-Teatro Avenida dia 9 de março, sendo adiantado que “vai ser uma aposta forte nas escolas do Concelho de Castelo Branco e vai circular por todo o País”.
Outra estreia está marcada para dia 27 de julho, no Cine-Teatro Avenida. Trata-se de Calipso, que é um espetáculo de teatro-dança dirigido pelo coreógrafo e bailarino Bernardo Chatillon, com interpretação de Carla Galvão e Óscar Silva. Espetáculo que faz parte de um projeto maior, o Ulisses, por James Joyce, que contempla 18 peças formativas e a participação de 18 artistas diferentes.
E destaque, este ano, estará o Estado Ativo, promovido no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, com o apoio da Direção-Geral das Artes e da Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril. Estado Ativo é um projeto interdisciplinar que reúne artistas, ensaístas, académicos e entidades da sociedade civil, para cocriação de objetos artísticos participativos com a comunidade. No âmbito deste projeto todas as quintas-feiras, entre as 18 e as 20 horas, na Fábrica da Criatividade, debate-se e reflete-se sobre os desafios estruturantes da democracia, nas vertentes do desenvolvimento humano, social, cultural e económico.
Por outro lado, a noite de 24 de abril será assinalada com uma performance participativa, envolvendo os participantes.
Este projeto teve início em outubro do ano passado e decorre até dia 23 de junho deste ano, com uma intervenção na aldeia abandonada de Azinheira, em Castelo Branco, com a participação de todos os artistas que participaram no Estado Ativo.
De referir, ainda, que como resultado das sessões e acompanhamento do projeto, a Terceira Pessoa vai editar um conjunto de cadernos com os diferentes contributos, pensamentos e reflexões dos vários convidados.
Este ano continua o In Loco, plataforma on-line, inloco.art, de objetos artísticos digitais apenas acessíveis através de coordenadas GPS, sendo criadas cinco novas peças.
Outros projetos que também têm continuidade são Vitamina D, Serviço Público e RadioATIVIDADE.
Recorde-se que RadioATIVIDADE é um projeto de criação artística de teatro radiofónico desenvolvido em contexto prisional com os reclusos do Estabelecimento Prisional da Guarda. As peças deste projeto serão apresentadas em julho e agosto, na Antena 2.
O Singular, festival de criação artística pluridisciplinar também continua, mas com uma alteração, uma vez que a programação, que se prolongava por três meses de setembro a novembro, será concentrado em outubro, em vários espaços de Castelo Branco.
Óscar Silva destacou também que a Terceira Pessoa “continua a contar com o financiamento da Direção-Geral das Artes, que tem um enorme impacto, pois representa 50 por cento do financiamento”. Além disso temos “o apoio financeiro e de equipamentos da Câmara de Castelo Branco, bem como da Fundação Calouste Gulbenkian”.
No final da apresentação, Óscar Silva realçou que “2024 é um ano de transição, a trabalhar com um equipa nova. È um ano de transição a acontecer pelo crescimento que a Terceira Pessoa está a ter a nível local e nacional, o que faz com que a equipa tenha que crescer e tenha que se reestruturar”.
A Terceira Pessoa, atualmente, envolve “diretamente 11 pessoas e com artistas anda entre 40 a 50 pessoas”.
António Tavares

31/01/2024
 

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