CARLOS CANHOTO CANDIDATA-SE PELA CDU
CDU quer “dar corpo ao poder local democrático”
O candidato da Coligação Democrática Unitária (CDU) à Câmara de Castelo Branco nas eleições Autárquicas do próximo domingo, 12 de outubro, Carlos Canhoto, afirma que neste ato eleitoral “a candidatura da CDU pretende dar corpo ao poder local democrático, essa importante conquista da Revolução de abril. Pretende ser a voz das populações e garantir a participação destas na construção do seu futuro”.
Carlos Canhoto realça que “as propostas da CDU são compromissos que os candidatos da CDU, gente séria, empenhada e sem qualquer pretensão de poder pessoal, saberão honrar”, tanto mais que “a CDU tem demonstrado que sabe honrar estes compromissos quer enquanto poder, nas dezenas de municípios e freguesias onde o exerce, quer enquanto oposição, construtiva mas firme”.
O candidato sublinha ainda que, “por isso, a CDU pretende reforçar a sua presença nas autarquias do Concelho de Castelo Branco, Câmara, Assembleia Municipal e freguesias” e defende que “só com o reforço da CDU as populações, como trabalhadores dos setores privado e público, reformados, estudantes, micro, pequenos e médios empresários, entre outros, farão ouvir as suas vozes e poderão garantir que o poder local está nas suas mãos”.
Carlos Canhoto é doutor em Música, no ramo de Performance, e licenciado em Saxofone e Música de Câmara, e em Ciências Musicais.
É professor adjunto convidado na Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) de Castelo Branco e professor no Conservatório Regional de Castelo Branco.
Na vertente política foi eleito na Assembleia Municipal da Guarda de 2013 a 2017, e cabeça de lista à Câmara da Guarda, em 2017.
É membro do executivo distrital de Castelo Branco do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC), sendo ainda membro da Comissão Nacional de Cultura do partido Comunista Português (PCP) e do Conselho Nacional da FENPROF.
Na candidatura à Câmara de Castelo Branco, a CDU compromete-se “a criar mecanismos de participação ativa e democrática da população na gestão do Concelho, entre outras medidas, com “a dinamização das assembleias municipais, reuniões regulares com as populações dos bairros e freguesias, entre outros mecanismos de participação ativa das populações na construção do seu futuro; promover e apoiar a requalificação urbana, com a recuperação de imóveis degradados para habitação e para dinamização de comércio local; dinamizar as freguesias rurais”.
No que respeita às infraestruturas públicas, algumas das medidas passam por “requalificar e melhorar a acessibilidade ao Mercado Municipal; requalificar o Parque de Campismo; aumentar a rede de parques infantis”.
Outro eixo tem a ver com a mobilidade e transporte, para o que aponta para “melhorar a rede de transportes públicos, através do alargamento de horários e do número de serviços de autocarros, tanto na cidade, onde a periodicidade de cada serviço não deverá ser superior a 30 minutos de intervalo, como no acesso às várias freguesias do Concelho, onde a periodicidade de serviços não deverá nunca exceder os 120 minutos de intervalo”. A isto acrescenta a promoção da “utilização da ferrovia e exigir ao Governo e à CP o aumento substancial do número de serviços ferroviários, a reabilitação da Linha da Beira Baixa, de modo a permitir maiores velocidades de circulação e maior segurança no acesso aos comboios e o estudo da viabilidade de uma ligação ferroviária a Espanha”. Também não é esquecida a importância de “exigir ao Governo construção do Itinerário Complementar 31 (IC31) e melhorar as ligações com Espanha”.
Uma atenção especial é dada à cultura, com “uma política de apoios à criação e fruição cultural no Concelho, através do lançamento de linhas de apoio a projetos culturais e da sua articulação com os espaços culturais do Concelho”, assim como “articular a investigação e produção cultural e artística realizada no Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) com uma política cultural coerente e dignificadora das profissões da cultura; dinamizar e valorizar o museu Francisco Tavares Proença Júnior e os restantes espaços museológicos da rede municipal de Museus; integrar as freguesias nas ofertas culturais do município, pela extensão da programação cultural às freguesias rurais e a criação de novos espaços culturais, nomeadamente no contexto das artes performativas”.
No que respeita à educação, entre outros, está a promoção da “criação de uma escola pública de ensino artístico especializado e profissional de música com base no atual Conservatório Regional de Castelo Branco”, bem como “promover o diálogo e a articulação permanente com o IPCB, no sentido de valorizar e integrar a investigação aí produzida no desenvolvimento do Concelho”.
É também importante “defender a regionalização; potenciar o desenvolvimento do Aeródromo, promovendo as condições para a criação de empregos e para uma eventual utilização para transporte regular de passageiros e mercadorias; exigir a construção da Barragem do Barbaído, criando as condições para a viabilização do projeto de Regadio a Sul da Gardunha”.
No ambiente quer “devolver o Rio Tejo às populações, nomeadamente com a reabertura dos caminhos públicos de acesso às suas margens e ao seu cais em Malpica do Tejo e a integração deste cais na Estação Náutica de Castelo Branco”, ao que junta a meta de “defender e dinamizar a Barragem de Santa Águeda/Marateca, promovendo o seu ordenamento e priorizando a utilização da sua água para consumo humano, em detrimento de culturas intensivas”.
Na habitação é apontada a execução de “um plano de recuperação do Centro Histórico, com a recuperação de imóveis degradados para habitação e para dinamização de comércio local”, ao mesmo tempo que propõe “planear e executar um plano de reabilitação urbana em todo o Concelho, que contemple incentivos à reabilitação”.
António Tavares