Joaquim Martins
TEMPOS DE BALANÇO
TEMPOS DE BALANÇO – Nesta semana, os meios de comunicação social vão continuar a trazer-nos balanços das diversas áreas da vida Portuguesa. E do Mundo!
É a tradição das últimas semanas do ano: Lembrar os momentos marcantes e os protagonistas que a história assinalará.
Confesso, desde já, o meu fascínio pela leitura dessas súmulas. Dou-me conta da minha desatenção e ignorância em múltiplas áreas. Há imensas surpresas e curiosidades. Aprendo e reavalio. Portugal mudou. E o mundo também mudou. E mais e mais depressa do que tinha imaginado. E está muito mais perigoso e instável!
Recomendo a leitura. Eu não vou fazer o balanço do ano, mas vou tentar expressar a sensação que ele me deixa.
Sinto que foi um ano zero da Vida Portuguesa. Houve um recomeço. Portugal iniciou uma experiência política nova e foi campeão. E redescobriu o significado de duas palavras que andavam desaparecidas do vocabulário corrente: ESPERANÇA e AFETO. Palavras que alteraram o Clima Politico e Social. O Ambiente ficou menos tenso e crispada. Voltou a acreditar-se que é possível haver alternativas mesmo em Comunidades pouco amigas dos seus concidadãos. Percebeu-se que Austeridade e Autoridade nem sempre rimam com Verdade e Prosperidade. Que a afetividade gera empatia e esperança.
Voltou a acreditar-se que a Paz Social é possível. Com diálogo. Com paciência. Sem exclusões. Com compromissos.
Os portugueses estão mais felizes e solidários. Dão nota alta ao Presidente da República e ao Primeiro-ministro. O medo do diabo deu lugar à fé renovadora de uma maioria que gera otimismo e crença no futuro. Que acredita numa Geringonça que combate os défices e a dívida.
A maioria dos portugueses voltou a sorrir. E vai acabar 2016 com a autoestima em alta e a ESPERANÇA renovada em 2017.
São perspetivas animadoras para o NOVO ANO!