11 dezembro 2013

ESCUDERIA CASTELO BRANCO RECEBE PRENDA NAS BODAS DE OURO
Campeonato Nacional de Ralis regressa passados 30 anos

A Escuderia Castelo Branco (ECB) comemora no próximo ano o 50º aniversário da sua fundação e para as bodas de ouro esta coletividade albicastrense acaba de receber uma grande prenda, uma vez que em 2014 vai voltar a organizar um rali a contar para o Campeonato Nacional de Ralis (CNR). Ou seja, a Escuderia vai organizar, de novo, uma prova a contar para o escalão principal da modalidade em Portugal, sendo que isto é algo que não acontece há precisamente 30 anos.
Recorde-se que a última vez que tal aconteceu foi em outubro de 1984, com o Rali de Castelo Branco, que teve como vencedora a dupla Joaquim Santos/Miguel Oliveira, aos comandos de um Ford Escort RS 1800, da Diabolique Motorsport.
Em 2014, o Campeonato Português de Ralis (CPR) dá lugar ao Campeonato Nacional de Ralis, que assim regressa, e no calendário definido pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), que integra oito provas, a de Castelo Branco é uma delas, a par de ralis tão importantes e de categoria internacional, como o Rali de Portugal, o SATA Açores e o Vinho da Madeira.
No caso da prova organizada pela Escuderia, o regresso ao Nacional de Ralis surge sob a denominação Rali Cidade de Castelo Branco e será a última prova do Campeonato, saindo para a estrada a 7 e 8 de novembro.
O Rali Cidade de Castelo Branco, que será disputado em asfalto, no entanto, não pontuará apenas para o Nacional, porque também será pontuável para o Campeonato Open de Ralis e para o Campeonato Regional de Ralis Centro, com o presidente da Escuderia, António Sequeira, a afirmar que as estimativas apontam para a participação de 80 a 90 equipas.
Este número poderá, no entanto, ultrapassar a centena, porque como revela António Sequeira “está a ser feita pressão para que a prova inclua uma Divisão X, na qual são admitidos automóveis que já não tenham ficha de homologação”.

Super especial pode
ser no centro da cidade
O presidente da Escuderia revela, também, que o rali “terá a partida e a chegada em Castelo Branco e queremos muito que decorra em Castelo Branco e para o lado das Sarzedas”, sendo garantido que “estamos a trabalhar para que a super especial seja no centro da cidade, preferencialmente, ou, então, na zona da Rotunda da Europa”.
O que já é certo é que o centro nevrálgico da prova ficará instalado no Campo da Feira (Mercado), porque “tem condições e está no centro da cidade”.
Igualmente garantido é que o Rali embora seja disputado em asfalto, ao contrário do que aconteceu em 1984, que foi em terra, “vai passar em estradas que, antigamente, eram em terra”.
António Sequeira recorda que a candidatura para o rali integrar o Nacional foi feita no ano passado, pelo que “a prova deste ano esteve sob observação e estivemos sujeitos à classificação de todas as provas do Campeonato”.
Esse desafio foi ultrapassado e permitiu concretizar um velho sonho de “todos os presidentes da Escuderia, que era voltar a ter um rali no Nacional”.
Por isso não hesita em afirmar que “depois de 30 anos sem prova no nacional este regresso é a melhor maneira de comemorarmos os 50 anos da Escuderia”.
Ou seja, “é uma ótima prenda para a Escuderia”, mas também para a cidade e para os albicastrenses, com António Sequeira a adiantar que “ainda ontem (quinta-feira), dia em que foi conhecida a decisão, o presidente da Câmara, Luís Correia, telefonou-me, a dar os parabéns”.
Além disso, realça que passado apenas um dia a Escuderia já recebeu qualquer coisa como “2.500 mensagens de parabéns”, o que faz com que este seja um ponto de partida “e as pessoas percebam o alcance disto”.
O presidente da Escuderia refere-se ao retorno que a prova pode trazer, começando por destacar que “terá a cobertura da televisão, dos jornais nacionais e dos da especialidade”, dando visibilidade a Castelo Branco.
Isto sem esquecer o retorno económico, porque António Sequeira dá um grande valor “à componente económica para a região”, porque vêm os pilotos, os copilotos, mecânicos e familiares, bem como quem acompanha o Nacional de Ralis, que ocupam os hotéis e dão movimento à restauração.
Matéria em que realça que “durante dois meses vêm treinar e conhecer” e, depois, aquando do Rali “vêm uns dias antes e quarta-feira já cá estarão todos”.

11/12/2013
 

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