1 janeiro 2014

MARCA E RECEITA JÁ ESTÃO REGISTADAS
Pastel de Nata de Figo da Índia nasce em Idanha

O Concelho de Idanha-a-Nova tem mais uma proposta gastronómica inovadora, de fazer crescer água na boca. Trata-se do Pastel de Nata de Figo da Índia sem Ovos, que foi criado por um casal de produtores de Penha Garcia, que já registou tanto a marca, como a receita.
A nova iguaria foi criada por Vítor André, de 36 anos, e Adelina Mendes, de 33 anos, um casal que desde há cerca de um ano investiu na produção de figueira-da-índia, em Penha Garcia.
Pastel de Nata de Figo da Índia sem Ovos foi apresentado publicamente em dezembro e no fim de semana foi a estrela no Mercadinho de Natal, que decorre no Mercado Municipal de Idanha-a-Nova, até hoje, terça-feira.
Segundo é adiantado, Vítor André e Adelina Mendes interessaram-se pela cultura da figueira-da-índia no verão de 2012, quando observaram a proliferação e viscosidade do cato nos solos de Penha Garcia. Freguesia onde esta espécie cresce selvagem há séculos, sem grandes necessidades nutritivas. Após pesquisa da viabilidade da produção, o casal optou por colocar o projeto no terreno, numa área de um hectare.
Adelina Mendes afirma que “no primeiro ano propusemo-nos a adquirir o terreno e implantar a cultura, sem recorrer a fundos públicos. No segundo ano, começámos a desenvolver produtos e a procurar mercados para os escoar”.
Assim, nasceu o Pastel de Nata de Figo da Índia sem Ovos, que é o primeiro produto com marca registada, sendo que o passo seguinte é encontrar empresas interessadas em comercializar a iguaria.
Entretanto, o casal de produtores está a ultimar o registo de outros produtos à base de derivados da figueira-da-índia. Em estudo está ainda a aplicação da planta na cosmética, através de uma parceria com a Aromas do Valado, empresa dedicada à produção de óleos essenciais e produtos de higiene pessoal, também localizada no Concelho de Idanha-a-Nova.
Refira-se que a figueira-da-índia é uma planta que tem um potencial de aproveitamento quase integral. As suas propriedades possibilitam a aplicação nas áreas alimentar, farmacêutica, cosmética, ração para animais, lanifícios, combustíveis e mobiliário.
Enquadrados num desígnio nacional, os produtores preparam-se para avançar com a certificação biológica da sua exploração, numa altura em que os mercados europeus estão mais despertos para as potencialidades da figueira-da-índia.
De realçar, também, que a Câmara de Idanha-a-Nova tem apoiado e motivado investimentos nesta e noutras culturas agroalimentares, havendo a sublinhar que entre os projetos diferenciadores implementados na Incubadora de Empresas de Base Rural, na Herdade do Couto da Várzea, Ladoeiro, encontra-se a produção de figueira-da-índia.

 

31/12/2013
 

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