9 julho 2014

Arte Interventiva e Social em Castelo Branco
Projeto Entrelaçarte a colorir as ruas da cidade

O Projeto Entrelaçarte, que alia o velho croché com uma nova forma de expressão artística e interventiva, está presente nas ruas de Castelo Branco durante este verão.
Esta iniciativa, criada por Joana Carvalho, Alice Fernandes, Sara Batista e Teresa Gomes, tem como base o movimento internacional de Yarn Bombing, que cobre com esta técnica, diversos equipamentos urbanos, onde o principal objetivo é juntar as pessoas à volta do croché e do tricô.
Este grupo, existente há cerca de um ano, começou a colorir as ruas da cidade desde 14 de junho e apresenta-se como um “projeto de intervenção artística, social e urbana”, onde junta à componente artística, a componente social, trabalhando com diversas pessoas e instituições como a Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, a Usalbi, a Casa da Infância e da Juventude (CIJE) e ainda a Associação Amato Lusitano. Para além disso o projeto conta também com a ajuda de alguns grupos autónomos de pessoas que querem aprender as técnicas ou apenas ajudar com o fornecimento de materiais.
As peças, expostas em várias zonas de Castelo Branco, são construídas segundo o tema “Rotas” e dividem-se em inúmeras temáticas, como é o caso das Docas, com o tema “Atlântida”, numa tentativa de trazer “o mar ao interior”, e por outro lado, o Parque da Cidade e a Zona Histórica com a temática “Arco-íris”. Pretendem ainda estender os trabalhos à Avenida Nuno Álvares e à zona do Monte do Índio, algo que ainda não foi possível pela falta de peças, mas também pelo facto, de aparecerem cada vez mais, trabalhos danificados. Recorrendo essencialmente à lã, a exposição das peças utiliza árvores, bancos, postes, maçanetas, corrimões e varandins.
Esta iniciativa, para além da intervenção urbana que tem desenvolvido, tem ainda um grupo aberto no Centro Artístico de Castelo Branco, todas as quintas-feiras, pelas 21 horas, gratuito e aberto a qualquer pessoa, de qualquer faixa etária. Deste modo e concedendo uma total liberdade criativa, o grupo espera continuar a juntar pessoas num convívio de recíproca aprendizagem, onde várias gerações partilham entre si, ensinamentos mas também histórias acerca desta técnica tão tradicional.
O projeto Entrelaçarte conta ainda com o apoio da câmara de Castelo Branco, que fornece os materiais e onde tem tido um papel fundamental no crescimento desta nova forma de expressão cultural.
RG

09/07/2014
 

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