9 julho 2014

Celeste Capelo
É um festival!...

Começou o período dos festivais…
Foi o Rock in Rio, é o Super Bock Super Rock, a Zambujeira do Mar, o Nos Alive,  Paredes de Coura, o Boom aqui na nossa região etc. É só festival… e, até nas nossas aldeias, todas vão tendo os seus mini festivais, as suas festas de verão.
Dizem os entendidos que um festival “é um encontro de emoções várias”. Questionei-me sobre: que tipo de emoções? Quando decidi fazer uma leitura sobre estes eventos, de facto várias emoções me assolaram, mas estou certa que foram bem diferentes daquelas que os “entendidos” preconizam.
Os orçamentos são astronómicos e despertou-me a curiosidade quando li que, para o “Nos Alive”, o orçamento é de 6 milhões de euros; o tempo de preparação é de 15 meses; estão envolvidas na produção deste festival 3.400 pessoas; 50 jornalistas estrangeiros estão já acreditados para fazerem a respectiva reportagem; esperam-se 15 mil turistas; o palco principal pesa 358 toneladas … enfim, é um fartar de números.
Mas entretanto vamos vivendo festivais de outro tipo. Vejam-se os festivais dos Partidos Políticos. Qual apelo do Sr. Presidente da República? Entenderam-se os Partidos? Qual quê. “A minha quinta, os meus filiados e sobretudo os da minha facção”, são muito mais importantes que todos os portugueses e que todo o território nacional.
Em entrevista a uma rádio nacional, e mesmo antes da realização da reunião do Conselho de Estado, o nosso conterrâneo Prof. Eduardo Marçal Grilo, previu aquilo que veio a acontecer. Ninguém se mostrou disponível para um entendimento que só beneficiaria Portugal e os Portugueses.
Mas temos mais festivais!.. O que se passa no PS é um festival de ataques, de promessas, de tira-te lá tu que agora vou eu, de apoiantes de um lado a desdizerem o que os outros disseram, de apoiar agora, mas depois logo se verá etc. .
Nada disto é novo. O PSD também teve a sua dose de insultos, de “nortistas” contra os “sulistas”, de Ferreira Leite versus Passos Coelho, e outros episódios registados em imagem que as televisões de vez em quando nos recordam.
O CDS também não é virgem nesta matéria. Felizmente, neste Partido, só em Congressos se verificaram palavras e atitudes menos dignas. Recordo Morais Leitão e Adriano Moreira, Manuel Monteiro e Basílio Horta, Manuel Monteiro e Paulo Portas, enfim, mas nada que se pareça com o folhetim do PS que já dura desde o dia 25 de Maio, data das eleições europeias.
Reparo agora que, no PC nada disto acontece!... porque será? O PC não gosta de festivais? Nem um murmúrio, nem uma insinuação. Acabo por constatar que o PC só é festivaleiro na Festa do Avante.

09/07/2014
 

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