Joaquim Martins
Campanha Eleitoral
Campanha Eleitoral – A campanha aí está! Sem grandes novidades até ao momento. A coligação “Portugal à Frente” (PàF) entendeu que nem precisava de apresentar programa. Quer continuar a tarefa que se propôs: empobrecer os portugueses porque estariam a viver acima das suas possibilidades! A tarefa está quase concluída. Os 300.000 que tiveram que emigrar já não constam das listas de desempregados, nem os 100.000 que estão a estagiar para o desemprego. A economia está a criar empregos precários e já quase 50 por cento dos trabalhadores empregados ganham o ordenado mínimo! O País está no bom caminho, garante a PàF. O que é preciso é manter a estabilidade e o rumo! Ou seja o que é preciso é que os portugueses acreditem e lhe voltem a dar uma maioria.
O PS apresenta-se como alternativa. Apresentou um programa, apoiado em estudos macroeconómicos, que garantem que é possível outro caminho, sem pôr em causa os compromissos; que é possível fazer crescer a economia e o emprego, dando um breve impulso ao consumo, com o fim dos cortes nas pensões e salários; que é possível uma outra atitude, na defesa dos interesses portugueses, nas instâncias comunitárias. O que é preciso, portanto, é derrotar a Direita e iniciar outro caminho. As políticas de austeridade nada trouxeram de bom aos portugueses. Há que mudar! Há que ter confiança e acreditar na mudança! Ou seja o que é preciso é que o PS tenha uma maioria que lhe permita executar o Programa que apresentou!
Os outros partidos trouxeram algumas novidades. Os que têm programa – caso do PCP e Bloco de Esquerda (BE) – simplificaram o discurso e a atitude. Só eles podem trazer a salvação ao País! O PS, o PSD e o CDS estão do mesmo lado da barricada. O lado dos “inimigos” do povo. São os culpados da situação.
Ou seja o PCP e o BE nem estão interessados em governar, nem querem fazer parte de qualquer solução. Querem apenas ser problema e questionar!
Nos outros pequenos partidos – da extrema-esquerda à extrema-direita – há algumas ideias curiosas e algumas causas que poderão despertar simpatias e captar alguns votos mas que não vão contar, em termos de formação de novo Governo! Querem apenas marcar presença e chamar a atenção!