5 de outubro de 2016

LUÍS CORREIA ASSEGURA
“Há pessoas que se continuam a recusar a ver o que se passa em Castelo Branco”

Amcb 30 set 2016 02.jpgO presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, afirmou, na Assembleia municipal realizada sexta-feira, que “há pessoas que se continuam a recusar a ver o que se passa em Castelo Branco”.
A afirmação foi proferida na resposta a algumas críticas feitas pelas bancadas da oposição, nomeadamente, por parte do Partido Social Democrata (PSD), com Nuno Figuinha, que afirmou que no Parque das Violetas “a Internet apanha sinal, mas não funciona”, acrescentando que, “no início, viam-se as pessoas a tentar apanhar pokémons, agora, tentam apanhar rede”.
Entre outros pontos focados pelos deputados social democratas, Alice Almeida deixou um “apelo”, no sentido dos “chafarizes de Castelo Branco serem requalificados”, de modo “a valorizá-los e preservá-los”.
As críticas voltaram pela mão de José Carlos Alvarães, ao referir-se à “situação de abandono da Zona Histórica de Castelo Branco”, realçando que “é uma zona de população muito envelhecida que diminui de dia para dia” e apontando “a degradação dos imóveis e o risco de incêndio”.
Perante as críticas apresentadas, Luís Correia, depois de afirmar que “há pessoas que se continuam a recusar a ver o que se passa em Castelo Branco”, destacou “a política de desenvolvimento. O que ela está a fazer em termos de diferenciação e modernização, com a dinamização económica e social”.
Luís Correia realçou também que “esta Câmara foi a primeira a apresentar projetos ao Portugal 2020 e foi também a primeira a receber financiamentos”.
Não deixou igualmente de assegurar que a Câmara “continua a fazer investimentos muito fortes, nomeadamente na educação” e mais à frente deixou muito claro que sente “orgulho no projeto que está a ser concretizado em Castelo Branco”, avançando com um conjunto de obras que estão a decorrer em todas as freguesias do Concelho”.
Luís Correia, salvaguardando que não pretende beliscar outras câmaras, apresentou um quadro com os orçamentos de 2016 e as respetivas dotações de Castelo Branco, Viseu, Abran- tes, Fundão Guarda e Covilhã (ver foto), para destacar que no respeitante a aquisições de capital, investimento, a Câmara de Castelo Branco apresenta um valor de 24.587.598 euros, enquanto as restantes câmaras, no conjunto, apresentam 27.477.952 euros.

Todos a favor
do gasóleo profissional
A Assembleia Municipal de Castelo Branco aprovou, por unanimidade, uma moção subscrita por todas as forças representadas neste órgão, relacionada com o denominado gasóleo profissional. Uma moção que vem “reclamar desta situação que considera discriminatória e que prejudica a economia local”, pelo que vem “reivindicar que o programa seja alargado a, pelo menos num posto de abastecimento, em todos os concelhos fronteiriços o País”, bem como “propor que todo o transporte de mercadorias transfronteiriço possa beneficiar do gasóleo profissional, independentemente da tonelagem dos veículos de transporte”. Apela ainda no sentido que “logo que termine o período experimental, janeiro de 2017, seja generalizada a todo o País e a todo o setor de transporte rodoviário de mercadorias, como medida de apoio à economia”.
Igualmente aprovada por unanimidade, foi uma proposta do Bloco de Esquerda (BE), sobre as obras a decorrer na Albufeira de Santa Águeda. Moção em que se defende que “o município de envolva na resolução deste problema exercendo influência no sentido do cumprimento da Lei; que o município adote um papel proactivo na defesa da Albufeira de Santa Águeda e da sua envolvente, nomeadamente no cumprimento do POASAP; e que o município se envolva ativamente na salvaguarda da boa qualidade da água de abastecimento público deste concelho e da fauna e flora da Albufeira de Santa Águeda, utilizando para isso todos os meios disponíveis”.
Outra moção apresentada pelo BE, sobre a esterilização de animais abandonados, errantes e negligenciados, foi aprovada, com duas abstenções do Partido Socialista (PS).
Na sessão foram ainda rejeitadas duas moções apresentadas pelas bancadas do Partido Social Democrata (PSD) e do CDS. Uma respeitante à devolução aos munícipes dos cinco por cento de IRS cobrado pela Câmara e outra acerca do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) em prédios urbanos, em que se propunha que “para o ano de 2017 seja aplicada a taxa de 0,21 por cento em todas as freguesias rurais do nosso Concelho, ou seja, com exceção das freguesias de Alcains e Castelo Branco, onde será mantida a taxa de 0,3 por cento, e ainda ans localidades de Lentiscais, Taberna Seca e Ribeiro da Seta”.

07/10/2016
 

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