ASSOCIATIVISMO
Associação das Palmeiras comemora bodas de prata
A Associação Cultural e Recreativa As Palmeiras comemorou durante todo o fim de semana os 25 anos. As comemorações começaram sexta-feira, com uma noite de fados, no sábado teve lugar a sessão solene e jantar de convívio e no domingo, um espetáculo etno-cultural, no Cine-Teatro Avenida.
Na sessão solene, que decorreu durante a tarde de sábado, a atual direção, liderada por Davide Jacinto, conseguiu o feito de ter presentes os três últimos autarcas da cidade, César Vila Franca, Joaquim Morão e o atual autarca Albicastrense, Luís Correia.
Durante o evento a Associação homenageou várias entidades e personalidades que ao longo dos 25 anos ajudaram a coletividade a concretizar os seus objetivos.
Os primeiros homenageados foram os sócios fundadores, “aqueles que há 25 anos, tiveram a coragem de se juntar e criar a Associação”.
Davide Jacinto que preside à coletividade há 23 anos, lembrou a história da Associação e a forma como foi crescendo e tem hoje várias atividades culturais e sociais, como a Banda Filarmónica e o Grupo Folclórico e o Centro Social Ribeiro das Perdizes.
“Queremos continuar, a manter a formação dos jovens na música, a preservar as nossas tradições com o Grupo de Folclore, e a apoiar os utentes do Centro Social, que é hoje uma instituição com um papel importantíssimo no apoio que presta a quem dele necessita” afirmou Davide Jacinto.
O presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, conhecedor do Bairro desde muito novo, afirmou que o Bairro Ribeiro das Perdizes, teve um antes e um depois da Associação, “a Associação conseguiu desenvolver um conjunto de atividades que trouxeram dinâmica e união entre as pessoas do Bairro”. O autarca frisou o facto de hoje, 25 anos após a sua fundação, a coletividade ter uma abrangência maior que o Bairro, “em Castelo Branco, o desenvolvimento da cidade e do Concelho, tem sido feito em parceria com associações como esta. Unindo esforços, é possível fazer mais e melhor pela nossa comunidade”.
Também César Vila Franca, que há 25 anos era presidente da Câmara de Castelo Branco, destacou na sua intervenção, a importância das associações, nomeadamente as associações de bairro, no desenvolvimento da cidade. “Se as várias associações que compõem o tecido urbano não existissem a vida da cidade extinguia-se, porque são as associações que dão vida à nossa comunidade”, realçou.
Joaquim Morão, que foi autarca durante 16 anos, aproveitou o facto de estarem presentes “o autarca que me antecedeu e o que me sucedeu” para afirmar que Castelo Branco é hoje “uma grande cidade”, porque os três autarcas (César Vila Franca, Joaquim Morão e Luís Correia) têm sabido seguir uma mesma estratégia, que passou também pelo apoio dado às associações de bairro.
“Aquilo que foi estratégico que vinha dos mandatos de Vila Franca, eu continuei, e o mesmo está a acontecer hoje com Luís Correia, que está a seguir uma estratégia que vinha de trás. É assim que deve ser, é assim que se constroem as cidades.” afirmou Joaquim Morão.