A genealogia e as gentes de Oledo recordados em palestra
O Movimento Monárquico de Castelo Branco, com o apoio da Junta de Freguesia de Oledo, organizou, domingo, na Casa do Povo de Oledo, uma palestra subordinada ao tema Genealogia e Gentes de Oledo, que teve como orador António Graça Pereira.
O palestrante começou por referir que o Registo Civil nasceu em 1911, tendo o Estado confiscado os registos da Igreja. Foram descritos os mais variados nomes, geração após geração, em que em alguns casos passaram a apelidos. Uma senhora Celestina do Nascimento ficou com esse apelido por ter sido batizada no dia de Natal. O apelido Churro é muito antigo e vem de cerca do ano 1600. Os livros de registo que o Estado confiscou, anteriores a 1911 estão na Torre do Tombo e os mais recentes estão em Castelo Branco ou em Idanha-a-Nova. A partir de 1911 os registos são a dobrar, original e cópia. A origem do apelido Laranjo vem do Sabugal que vieram para o Oledo e Zebreira, para fugir à Guerra da Restauração. O padre Amaro Manuel teve pelo menos 10 filhos e foi ordenado pelas Ordens Menores em 1629, pois tinha ficado viúvo.
A partir de Oledo pode ter-se acesso a 13 gerações. Os portugueses da atualidade estão à distância de 30 gerações até D. Afonso Henriques.
Embora as Invasões Francesas tivessem terminado em 1811, os registos da Igreja de Oledo foram destruídos pelos franceses em 1812, menos os registos de batismo e de óbito, pois houve um destacamento de Massena que voltou para trás quando já se encontrava em Espanha.