27 de dezembro de 2017

ATÉ 8 DE ABRIL...
Centro de Cultura Contemporânea recebe exposição de Serralves

Corpo, Abstração e Linguagem na Arte Portuguesa é a exposição que está patente no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco (CCCCB), até dia 8 de abril.
A Coleção de Serralves é uma coleção de referência que oferece um contexto internacional único para a compreensão da arte contemporânea em Portugal, razão pela qual Castelo Branco é município fundador da instituição.
Na inauguração da mostra, Luís Correia, presidente da Câmara de Castelo Branco, realçou que “esta mostra cumpre vários objetivos da autarquia, desde logo o caminho que estamos a construir com sustentabilidade, mas grande futuro, na política cultural”. Mas para o autarca a mostra é também durante estes meses um ponto de atratividade de turistas à cidade, uma vez que “com esta exposição esperamos aumentar o número de visitas de turistas à nossa cidade”, avançou Luís Correia.
Ana Pinto, da Fundação de Serralves, explicou que a mostra reúne mais de 30 obras da Coleção da Secretaria de Estado da Cultura, à guarda do Museu de Arte Contemporânea de Serralves.
Esta mostra insere-se, afirmou a responsável, na estratégia de Serralves, em “sair dos seus muros” e estar mais próxima das pessoas.
“Este ano tivemos cinco exposições fora de Portugal, duas deles fora da Europa, no Brasil e Estados Unidos, e várias exposições em Portugal, em colaboração com as autarquia fundadoras da fundação, fizemos este ano 22 exposições, mais três em Lisboa” acrescentou Ana Pinto.
Ana Pinto deixou elogios à dinâmica da autarquia Albicastrense e ao espaço do Centro de Cultura Contemporânea, ao sublinhar que “temos aqui (CCCCB) um espaço extraordinário, no qual é um prazer e um gosto trabalhar”.
A nova exposição no CCCCB representa, por um lado, os primórdios da constituição da Coleção de Serralves e, por outro, uma perspetiva muito singular sobre a arte produzida em Portugal entre as décadas de 1960-1980.
As obras escolhidas atestam os diversos níveis de diálogo e confluência formais que os artistas Portugueses souberam estabelecer entre si e com o contexto internacional a partir do pós-guerra.
Quase todos os artistas selecionados para esta mostra estudaram e iniciaram as suas carreiras no difícil ambiente da ditadura portuguesa em que a censura e a repressão política e cívica conduziu vários deles à prisão ou mesmo ao exílio.
A mostra apresenta obras de Alberto Carneiro, Ângelo de Sousa, Julião Sarmento e Paula Rego, João Vieira, Júlio Pomar, Joaquim Rodrigo, José Guimarães, entre outros.
Cristina Valente

27/12/2017
 

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