A Câmara de Proença-a-Nova está a reflorestar quatro hectares de área florestal, sua propriedade, localizados junto ao Parque Empresarial de Proença-a-Nova (PEPA), que arderam no incêndio de julho de 2017.
Assim, junto à pequena charca, visível da estrada de acesso ao Parque, foram plantados cerca de 450 medronheiros, escolhidos pelo seu menor porte e por, desta forma, não impedirem o eventual acesso de aeronaves para abastecimento caso seja necessário, pois, por norma, as aeronaves abastecem na barragem do PEPA, algumas dezenas de metros a montante.
Na restante área, e em função das características do solo, estão a ser plantadas outras espécies de maior porte.
Na linha de água, numa zona de muita humidade, privilegiaram-se os freixos, e nos solos mais pobres e com menos humidade, são os sobreiros e pinheiros mansos as árvores escolhidas.
Serão ainda plantadas faias, carvalho americano e carvalho nacional, num total de mais de 1.500 árvores em toda a área de intervenção.
O presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, realça que “são pequenos exemplos que realizamos no sentido de alterar, muitas vezes, ideias pré-concebidas quanto à matriz da gestão florestal e estimular a diversidade de povoamentos de acordo com as potencialidades do solo, promovendo a biodiversidade”.
Recorde-se que já em 2017, a autarquia fez uma plantação de mil medronheiros num terreno localizado num dos topos do Aeródromo Municipal, nas Moitas, plantação que daqui a dois anos dará os primeiros frutos.

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