Macau um Homem dois Olhares – Razões de uma Descolonização exemplar é o livro da autoria do general Joaquim Chito Rodrigues, que é apresentado na próxima sexta-feira, 13 de janeiro, a partir das 18 horas, na Biblioteca municipal de castelo Branco. Refira-se que o general Chito Rodrigues é Albicastrense e antigo aluno do Liceu Nacional Nuno Álvares, onde foi colega do poeta António Salvado, que fará alguma consideração acerca do livro.
A carreira do general Chito Rodrigues é de originalidade única. Foi o melhor aluno da Academia Militar, sempre em primeiro lugar nos concursos para oficial e para oficial superior, e no foi diretor. Carreira, evidentemente, também marcada por vários teatros de guerra nos territórios portugueses. Mas, a personalidade do General Chito Rodrigues reveste-se ainda de mais e variadas facetas, pois foi diplomata, enquanto adido militar em várias embaixadas; doutorou-se numa universidade brasileira, foi articulista de ideias, bem como escritor, presidiu a Liga dos Combatentes; foi poeta, tendo um livro de publicado; e também é campeão olímpico de esgrima.
Muito próximo do general Rocha Vieira, o general Chito Rodrigues assistiu a todas as peripécias que envolveram ao ato de entrega do território de Macau.
O general Chito Rodrigues possuía um conhecimento muito profundo de Macau, pois foi Chefe de Estado-Maior de todas as instituições militares, responsável número um por variadíssimas instituições, governador em exercício, pelo que é adiantado que “ninguém melhor que o ilustre albicastrense estaria apetrechado com os elementos que definiram a própria China, que nos havia ofertado como recompensa de serviços nossos aquele país da Ásia no Século XVI”.

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