O Sudário de Turim é tema de conferência no Museu Francisco Tavares Proença Júnior
A Sociedade dos Amigos do Museu Francisco Tavares Proença Júnior, de Castelo Branco, dinamiza, no próximo sábado, 13 de maio, a partir das 16 horas, no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, a conferência O Sudário de Turim - fonte de extraordinária informação científica.
Recorde-se que na Catedral de Turim, em Itália, está um pano que a tradição diz ter envolvido o corpo de Jesus de Nazaré após a sua crucificação. Tem sido feito um grande trabalho científico para determinar a sua autenticidade, usando os mais avançados e complexos métodos de investigação.
Assim, na conferência, Vítor Lobo abordará os fundamentos e capacidades científicas destes sofisticados métodos de análise química que garantem que o Sudário não pode ser uma fraude, bem como sobre a informação científica que se tem tirado dessas análises baseadas na física, na química, na mineralogia, na botânica, na anatomia, entre outras áreas.
Por exemplo, há uma imagem do rosto do homem do Sudário, que será mostrada na conferência. Segundo é avançado, “as análises ao Sudário permitiram saber que o homem morreu crucificado, e os médicos podem, a partir desses registos, explicar as causas, apontando que a morte foi na Páscoa e em Jerusalém; vê-se que tinha 1,75 metros, mais ou menos dois centímetros; levou 120 chicotadas, com um chicote usado pelos romanos; caiu no solo numa rua provadamente de Jerusalém e, além de bater com o joelho no chão, também se prova que bateu com a face e o nariz; vê-se o local, no corpo, onde os pregos foram espetados, bem como o local onde uma lança o atravessou; o sangue é similar ao do pano de Oviedo, bem documentado desde o Século VIII e cujo percurso se conhece; ADN de Jerusalém; veem-se muitas flores e 58 espécies de pólen que mostram ter sido na Páscoa, em Jerusalém, o H. S. ter tido uma coroa de uma planta com espinhos fortes, e depois ter o Sudário viajado por Edessa, Constantinopla, e Europa; tem resíduos de frutos usados em rituais fúnebres de Jerusalém”.
Antes da conferência realiza-se uma visita orientada às duas pinturas existentes na capela do Museu Francisco Tavares Proença Júnior, intituladas Deposição de Cristo no Túmulo e Santa Face (Imago Christi), ambas de autores desconhecidos e datadas do Século XVI.