Taça de Portugal - 3ª Eliminatória | Benfica e Castelo Branco 1 - Desportivo de Chaves 2
Benfica e Castelo Branco: Arbitragem contestada pelos locais
Bastante público presente no Vale do Romeiro, provavelmente a maior assistência da época, para presenciar este jogo entre albicastrenses e flavienses. A equipa transmontana que vinha precavida para defrontar os encarnados da capital da Beira Baixa, que têm feito sucesso no campeonato e na Taça de Portugal, cedo inauguraram o marcador, com Barry de cabeça a elevar-se bem, após um cruzamento, sem hipótese de defesa para o guardião Hélder Cruz. Sem baixarem os braços, os jogadores encarnados, lançaram-se ao ataque, criando várias oportunidades de empatar a marcha do marcador, que no entanto foram sustidas pela defesa visitante. Para gaúdio dos sócios e adeptos dos encarnados, a excelente exibição da sua equipa foi espetacular, desenvolvendo lances de alto gabirito e bem estudados, sempre bastante apoiados pelo público. O intervalo chegaria com o sabor amargo dos locais a perderem injustamente pela diferença mínima.
Para a etapa complementar, o protagonismo virou-se para a equipa de arbitragem que “resolveu” castigar os locais com uma grande penalidade aos 64 minutos, bastante contestada. Kuca encarregue de sancionar o castigo, rematou ao lado da baliza albicastrense. Minutos decorridos sobre este lance, Marocas é derrubado na grande área por João Góis, reclamando-se penalti, que o árbitro não entendeu, pelo que os protestos aumentaram, perante esta dualidade de critérios. Segue-se o maior caso do jogo, quando o juiz da partida anulou um golo ao Benfica e Castelo Branco por pretenso fora de jogo de Dani Matos. Apesar destas contrariedades, os albicastrenses viriam a empatar, aos 74 minutos por Marocas, repondo a justiça no resultado. Caminhava-se para o final do jogo, e quando tudo apontava para o prolongamento, precisamente aos 90 minutos, nova grande penalidade viria a ser entendida pelo árbitro, por alegado derrube de Hélder Cruz a um avançado flaviense. Kuca, marcou o golo da vitória. Resta acrescentar que a equipa da casa não merecia ser eliminada da Taça de Portugal, pois foi nitidamente superior ao adversário, para além de ter que contar com os lapsos da equipa de arbitragem que viajou desde Portalegre.