Taça de Portugal - 1ª Eliminatória | Benfica e Castelo Branco 2 - Associação Desp. do Carregado 0 (após prolongamento)
Minutos finais foram decisivos
A razoável assistência presente no Vale do Romeiro teve o ensejo de assistir a uma boa partida de futebol, proporcionado por duas equipas que desde o início demonstraram todo o seu potencial, nomeadamente no setor atacante, onde os visitantes, após dominarem nos primeiros 20 minutos, acabariam por “sucumbir” perante a melhor qualidade técnica e física dos encarnados, que carregando no acelarador viriam a criar excelentes oportunidades para inaugurar o marcador, que apenas não aconteceu antes do intervalo, porque André Cunha, frente ao guarda-redes visitante falhou uma oportunidade soberana de concretizar, rematando a bola por cima da barra.
Com o resultado em branco a manter-se, iniciou-se a segunda parte, com os visitantes a praticarem em determinado período do encontro, o denominado anti-jogo, parecendo estarem interessados em levar a pratida para prolongamento, ou mesmo até à marca de grandes penalidades. Se tudo fizeram para isso, tal viria realmente a acontecer no final do tempo regulamentar, dado que persistia o empate, pelo que teve mesmo que se recorrer a mais 30 minutos de jogo.
Perante o cansaço de alguns atletas do Carregado, e a melhor fescura física dos albicastrenses, o Benfica e Castelo Branco foi neste período, a melhor equipa em campo, e aquela que mais procurou a baliza adversária, finalizando o seu esforço com dois golos aos 117 e 120 minutos, por Marocas, que em dois remates de excelência, cabeceou para dentro da baliza defendida por Miguel Pinto, perante o entusiasmo vivido dentro e fora do relvado, terminando em ambiente de festa para os encarnados, num jogo pleno de dificuldades.
A arbitragem nem sempre esteve bem no seu trabalho.
Clementina Leite