União dos Sindicatos de Castelo Branco prepara congresso
Luís Garra volta a defender Plano Integrado de Desenvolvimento para o Distrito
A implementação de um Plano Integrado de Desenvolvimento no Distrito de Castelo Branco, que dê prioridade ao investimento nos sistemas produ- tivos locais e à diversificação das atividades económicas volta a estar na ordem do dia.
A ideia não é nova, mas a União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB), volta a trazer para a ordem do dia o Plano Integrado de Desenvolvimento que irá ser novamente apresentado sábado, no 7º Congresso da USCB, que se realiza no Museu do Canteiro, em Alcains.
Numa conferência de Imprensa realizada na sexta-feira, na Casa Sindical de Castelo Branco, o coordenador da USCB deu conta dessa intenção.
Luís Garra disse mesmo que o poder central e as políticas económicas que tem desenvolvido “são um entrave” ao desenvolvimento do Distrito pelo que a USCB, “decidiu retomar a defesa de um Plano Integrado de Desenvolvimento”, uma ideia apresentada pela primeira vez, há cerca de uma década, mas que segundo o coordenador da USCB, se mantém completamente atual.
Por outro lado, Luís Garra mostrou-se cético em relação às comunidades intermunicipais e disse mesmo que se tratam de estruturas administrativas “ultrapassadas” e que “não vão resolver os problemas” da Região.
“Num distrito com 11 concelhos temos três comunidades intermunicipais”, uma situação que segundo o sin- dicalista não é benéfica e que serviu para uma vez mais defender a regionalização e consequentemente a criação da Região da Beira Interior.
“Há realidades distintas ao nível do Distrito, mas isso não significa que não se possa trabalhar em conjunto. As comunidades intermunicipais não são a solução” para resolver os problemas da Região”, defendeu o coordenador da USCB.
Em relação ao congresso propriamente dito, disse que se irá debruçar sobre diversos temas relacionados com a situação económica e laboral do Distrito e com a situação social, onde a descentralização e a regionalização vão estar também em discussão.
A luta e a ação reivindicativa e as alternativas para o futuro, são outro dos temas que irão estar em cima da mesa para discussão durante o congresso, assim como o fortalecimento e a organização da luta dos trabalhadores.
Por último, Luís Garra disse ainda que serão traçadas as metas do movimento sindical distrital para os próximos quatro anos.
Neste âmbito, será eleita a nova direção da USCB, onde o atual coordenador promete haver um rejuvenescimento.
CC