28 janeiro 2015

Ministro da Saúde esteve em Castelo Branco nas Jornadas Consolidação, Crescimento e Coesão
Paulo Macedo diz que Serviço Nacional de Saúde estava em risco de falência

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, analisou, em Castelo Branco, a trajetória do setor da Saúde nos últimos três anos e disse que em 2011, o Serviço Nacional de Saúde (SNS), se encontrava “em risco de falência”.
Segundo o governante, que esteve presente na sessão da Distrital de Castelo Branco das V Jornadas Consolidação, Crescimento e Coesão - Um Caminho para o Crescimento e o Emprego, 50 por cento dos hospitais estava à beira da falência técnica e enfrentava sérios riscos de corte no fornecimento de material essencial à sua atividade.
Paulo Macedo ilustrou desta forma o ponto de partida do atual Governo no setor, fruto da política do anterior governo socialista, que estava a provocar a asfixia da Saúde.
“Se não tivéssemos equilibrado as contas, o SNS perderia o seu caráter universal e gratuito, bem como a possibilidade de efetuar novos investimentos”, disse.
O responsável pela tutela da saúde sublinhou ainda que as contas foram equilibradas graças aos impostos dos portugueses e não devido às taxas moderadoras que, segundo referiu, não chegam a dois por cento do total das receitas do setor hospitalar.
Apesar de admitir que há ainda muito por fazer no setor, Paulo Macedo recordou os três mil milhões de euros extraordinários com que o Governo teve de dotar o setor, para além do orçamento corrente.
Segundo o ministro, este dinheiro destinou-se “a pagar dívidas em vez de, como seria desejável, ter sido investido em mais cuidados continuados para os utentes”.
E, aproveitou a oportunidade para sublinhar que “são os mesmos que puseram o setor nesta situação que agora se apressam a criticar a falta de investimento”, adiantou.
Paulo Macedo explicou ainda que os cortes na saúde não foram cegos, ao contrário do que muitos agora apregoam.
“Cortámos com as fraudes, com o preço dos medicamentos e de dispositivos. Quanto às remunerações dos profissionais, o nosso objetivo é proceder à reposição de rendimentos”, referiu.
Até porque, conforme disse, “não tenho nenhuma dúvida que os profissionais da saúde são dos melhores e mais eficientes em Portugal”.
Em declarações aos jornalistas à margem das jornadas Consolidação, Crescimento e Coesão, Paulo Macedo, respondeu à proposta feita naquele dia pelo secretário-geral do PS, António Costa, da imediata concessão da isenção do pagamento de taxas moderadoras para os utentes que recorrem às urgências dos centros de saúde com doença aguda, medida que defendeu ser extraordinária e temporária.
O ministro argumentou que não existe qualquer motivo técnico ou clínico que altere o perfil da procura das urgências, por haver ou não isenção do pagamento das taxas moderadoras e adiantou que a Direção Geral de Saúde (DGS) já se tinha pronunciado sobre o assunto.
“Não há qualquer motivo técnico ou clínico que altere o perfil da procura, por haver ou não isenção das taxas (moderadoras)”, disse o governante.

28/01/2015
 

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