Até sempre Maria Manuel Viana
Maria Manuel Viana morreu esta segunda-feira, 12 de dezembro, aos 67 anos. Ao longo da sua vida, sempre muito ligada à cultura, Maria Manuel Viana foi professora, escritora, tradutora e manteve também uma forte relação com a política e com o Partido Socialista (PS).
Nasceu na Figueira da Foz, em 1955. Estudou Filologia Românica, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Foi professora do Ensino Secundário durante 35 anos, na Figueira da Foz, em Castelo Branco e em Lisboa.
Foi em Castelo Branco que passou grande parte da sua vida, sendo coordenadora do Centro de Área Educativa (CAE), presidente da Comissão Distrital de Proteção de Menores, vereadora da cultura da Câmara de Castelo Branco, coordenadora do Gabinete para a Igualdade e candidata a deputada pelo Partido Socialista pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco.
Na área da literatura escreveu os romances A Paixão de Ana B. (2002, Alma Azul), A Dupla Vida de Mª João (2006, Teorema), Damas, Ases e Valetes (com Ana Benavente, 2007, Teorema), O verão de todos os silêncios (2011, Planeta), Teoria dos limites (2014, Teodolito), A geografia do mundo (2015, Alambique)
Também traduziu dois Prémios Nacionais da Crítica de Espanha: O dia de amanhã de Ignacio Martínez de Pisón e A filha do Leste, de Clara Usón, e Os belos dias de Aranjuez, de Peter Hanke.
A Gazeta do Interior apresenta à família enlutada as sentidas condolências.