Instituição foi, pelo sétimo ano consecutivo, a mais procurada do País
Politécnico com 80 por cento de colocações no final das três fases
O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) registou uma taxa de ocupação de 80 por cento no final das três fases de colocação do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior 2014-2015.
“Após as três fases de colocação referentes ao Concurso Nacional de Acesso (CNA), foram ocupadas 80 por cento da totalidade das 966 vagas disponibilizadas, 905 para o CNA e 61 para o concurso local”, referiu Carlos Maia.
Em termos absolutos, o Politécnico conta no ano letivo de 2014-2015, com mais 66 alunos do que no ano anterior, número que pode ainda aumentar pela colocação de mais alunos pelos concursos especiais, mudanças de curso, transferências e reingressos.
O presidente do Politécnico, que falava segunda-feira, em conferência de Imprensa, mostrou-se satisfeito com os resultados e adiantou que a instituição é, pelo sétimo ano consecutivo, “o politécnico mais procurado do Interior do País”.
Na primeira fase do CNA foram colocados no Politécnico 406 estudantes, na segunda fase 185 e na terceira fase 28.
“Apuradas todas as colocações, o Politécnico conta neste momento com 768 novos estudantes colocados pela primeira vez no primeiro ano, o que corresponde a uma taxa de ocupação de 80 por cento das vagas disponibilizadas para as licenciaturas lecionadas”, disse Carlos Maia.
O presidente da instituição salientou ainda que, de entre os colocados na primeira fase, “63 por cento conseguiram lugar na primeira opção”.
“Isto demonstra a adequação da oferta formativa do Politécnico às necessidades e preferências dos estudantes da instituição”, sustentou.
Carlos Maia disse ainda que este indicador “é manifestamente superior à média nacional” que este ano se situou nos 54 por cento, aquém dos 60 por cento do ano letivo anterior.
Maia contra impedimento da utilização de receitas próprias
O presidente do Politécnico manifestou-se contra o eventual impedimento da utilização de 15 por cento das receitas próprias, por parte das instituições de Ensino Superior, uma situação que apesar de ainda não ser oficial, integrava a versão preliminar do Orçamento do Estado (OE) para 2015.
De acordo com o documento preliminar, “ficam cativos nos orçamentos de actividades dos serviços integra- dos e dos serviços e fundos autónomos nas despesas relativas a financiamento nacional 15 por cento das dotações iniciais da aquisição de bens e serviços”.
Carlos Maia considerou que “isso é um desincentivo a que as instituições de Ensino Superior produzam as suas receitas próprias e que efetivem serviços para aumentar essas receitas”.
O presidente do Politécnico explicou que ainda não tem “conhecimento oficial” desta medida.
“Ouvi apenas comentar, mas tal como há dois anos, discordo frontalmente dessa medida”, sustentou.
Para Carlos Maia, o próprio OE “é insuficiente” para as instituições de Ensino Superior público fazerem face às despesas fixas atuais.
“Estar a limitar a utilização das receitas próprias que são as instituições que angariam, poderá constituir um desincentivo a essa angariação”, disse.
O presidente do Politécnico mostrou-se esperançado que tal como num passado recente, “a situação vai ser corrigida”.
“Estou convencido que haverá bom senso por parte dos governantes e que essa situação será revista”, concluiu.