26 março 2014

INSTITUIÇÃO VAI APOIAR CINCO CONCELHOS
Banco Alimentar Contra a Fome está criado

O Banco Alimentar Contra a Fome de Castelo Branco foi criado quinta-feira, dia em que foi assinado o protocolo entre a Repartir – Associação de Solidariedade e a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares.
Refira-se que deste modo a Repartir dá lugar ao Banco Alimentar, que vai prestar apoio aos concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão.
Também de assinalar, é que na sequência deste protocolo, Castelo Branco deixa de funcionar como uma delegação do Banco Alimentar Contra a Fome de Abrantes, tornando-se no 21.º banco alimentar contra a fome em atividade no País.
Na cerimónia realizada na Biblioteca Municipal de Castelo Branco, Carla Massano, que liderava a Repartir e agora fica à frente do Banco Alimentar, afirmou que a história deste “começou como a de todos os bancos alimentares contra a fome, com pessoas, voluntários, para dar ajuda na necessidade básica alimentar”.
Carla Massano destacou que “Arnel Afonso foi o primeiro voluntário”, sem esquecer o papel desempenhado pelo Voluntariado Solidário, para relembrar que, “em 2011, estávamos num impasse. Sem condições para sermos um banco alimentar, constituímos a Repartir e tornamo-nos uma delegação do Banco Alimentar Contra a Fome de Abrantes”.
Tudo, para destacar que “hoje é reconhecido o trabalho para tornar o Banco Alimentar uma realidade”, pelo que a partir desta data “temos responsabilidades acrescidas”.
Carla Massano aproveitou ainda a ocasião para agradecer ao ex-presidente da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão, que “acreditou neste projeto”, bem como à autarquia que “nos cede as instalações”, não deixando também de agradecer, entre outros, “às 16 instituições com as quais temos acordos estabelecidos”. Instituições de solidariedade social que são apoiadas regularmente e que entregam alimentos a cerca de 1.200 pessoas com carências comprovadas.
Por seu lado, a presidente da direção da Federação dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet, revelou satisfação pela criação deste banco alimentar e realçou que “quem o abriu foi a direção da Repartir, com boas vontades de organismos públicos, instituições e voluntários, entre outros”, sublinhando que “o banco é obra da sociedade civil e tem de ser querido por ela”.
Pelo meio quis “felicitar o Banco Alimentar Contra a Fome de Abrantes que, desde início, apoiou a equipa da Repartir, sendo que hoje é o dia desta equipa voar sozinha”.
Isabel Jonet destacou depois que os bancos alimentares contra a fome “existem para lutar contra o desperdício de bens alimentares e os levar à mesa de quem deles precisa” e reiterou a importância da “luta contra o desperdício”, tanto mais que “sem alimento não se sobrevive”.
Pontos importantes, porque “Portugal é um dos países mais pobres da Europa, com 20 por cento da população pobre”, ao que há a acrescentar “cerca de um milhão de idosos que vive com cerca de 200 euros mensais”, de onde resulta que estas “são pessoas que precisam de toda a ajuda possível”.
Presente na cerimónia, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, afirmou que a autarquia, “nos últimos anos, tem realizado apoio social aos mais carenciados, através das instituições de solidariedade social” e explicou que “desta forma fazemos melhor e muito mais trabalho”.
Luís Correia também não perdeu a oportunidade de “homenagear todos os voluntários que têm trabalhado nesta causa”, fazendo uma referência a “Arnel Afonso, como o primeiro voluntário”.

26/03/2014
 

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