FIM DE SEMANA REPLETO DE ATIVIDADES CULTURAIS
Centro Cultural Raiano sopra 17 velas
O Centro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova, acaba de cumprir 17 anos. A data foi assinalada no fim de semana, com um programa repleto de atividades culturais e algumas novidades.
Uma delas é que a Incubadora de Indústrias Criativas que ficará sedeada na Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha vai acolher a Academia Internacional de Cenografia (ler notícia). Na mesma ocasião foi também apresentado o livro Castanheira – Cenografia, que é uma edição comemorativa dos 40 anos de atividade do arquiteto e cenógrafo José Manuel Castanheira, que se vai associar ao projeto da Academia. Castanheira – Cenografia é uma obra de grande formato editada pela Caleidoscópio e apoiada pela Câmara de Idanha-a-Nova, com 500 páginas e mais de 1.200 fotos e desenhos, encontram-se detalhadas no livro, desde a conceção à construção e exibição, cerca de uma centena de cenografias de José Manuel Castanheira, produzidas sobretudo em Portugal, Espanha, Brasil, Reino Unido e Itália.
Mas foram apresentadas mais novidades, uma vez que no mesmo dia também foi apresentado projeto [RE]usar a Tradição, que tem como objetivo criar produtos têxteis em Idanha-a-Nova, associados à confeção e reutilização de desperdícios de roupa, recuperando utilitários tradicionais e readaptando-os às necessidades quotidianas e empresariais. Um projeto promovido pela associação EcoGerminar que conta já com várias peças, criadas por um grupo de cinco artesãs de Idanha-a-Nova.
Já ao final da tarde foi apresentada a cerveja Templária, que é fabricada artesanalmente em Idanha-a-Nova por Gildo Fortes, licenciado em Marketing pela Escola Superior de Gestão (ESG) de em Idanha-a-Nova, e por Paula Castela (ler notícia).
De resto, nos dois dias do fim de semana, foram muitas a atividades de caráter cultural que assinalaram os 17 anos do Centro Cultural Raiano
O programa das comemorações arrancou sábado, com a inauguração, no Centro Cultural raiano, das exposições Viriato Rey, de José Manuel Castanheira, e Pino, de José Loureiro, que também tem uma instalação na Sé Catedral de Idanha-a-Velha.
No domingo, as comemorações terminaram com a apresentação do bailado Romeu e Julieta, encontro desencontro, com coreografia de Benvindo da Fonseca e produção da Companhia de Dança Contemporânea de Évora.
No decorrer das comemorações, o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, afirmou que o Centro Cultural Raiano “tem sido um espaço de criação, mas também de cooperação através da cultura”.
Armindo Jacinto recordou também que a criação do Centro Cultural Raiano “foi um marco nesta região, e, na altura da sua inauguração, um marco no País, porque inaugurou-se também aqui um novo processo de desenvolvimento de territórios do mundo rural, como Idanha-a-Nova”.