21 de março de 2018

NO AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL
Jornadas promovem e potenciam o voluntariado

As I Jornadas de Voluntariado de Castelo Branco realizaram-se no passado sábado, dia 17 de março. Foi uma iniciativa de vários grupos de voluntariado da cidade que a Junta de Freguesia mediou e que a Associação Amato Lusitano concretizou.
Cerca de 100 pessoas encheram o auditório da Biblioteca Municipal, num evento que se iniciou às 9h30 e que se prolongou até às 13h30. Após a sessão de abertura, em que Leopoldo Rodrigues, presidente da Junta, Arnaldo Brás, presidente da Associação Amato Lusitano, e Luís Correia, presidente da Câmara, apresentaram as jornadas e contextualizaram o seu aparecimento e os seus objetivos, seguiu-se o primeiro painel, Experiências Nacionais de Sucesso, moderado por Susana Queiroga, da Confederação Portuguesa de Voluntariado.
A moderadora congratulou-se pela realização das Jornadas, salientou a importância do debate da temática e da formação dos voluntários e apresentou os vários elementos do painel, referindo o “feliz encontro de capacidades e necessidades”, que, certamente, iria dar frutos: Francisca Machado, da Entrajuda; Luís Viegas, da Federação Nacional de Voluntariado em Saúde; Jorge Rosado, dos Palhaços D’Opital; Maria Coutinho, da Fundação João de Deus; e José Ferreira, do Instituto Português do Desporto e Juventude.
Os intervenientes do painel apresentaram as suas instituições e deram a conhecer as suas práticas.
Após o breve debate, seguiu-se a apresentação do Manual Voluntariado Inclusivo, por Henrique Sim-Sim, da Fundação Eugénio de Almeida. Explicou como tinha surgido a ideia da Manual com “orientações para desenvolvimento de um programa de voluntariado mais inclusivo” que a Fundação entendeu editar, no âmbito da sua missão no campo social, porque acredita que “a solidariedade, o altruísmo, a liberdade de escolha e o compromisso responsável, valores fundamentais do voluntariado, devem ser um direito de todos”. Aproveitou ainda para apresentar alguns dos projetos da Fundação.
O segundo painel que foi moderado por Leopoldo Rodrigues, contando com a participação de representantes dos grupos que estiveram na génese do processo: Leonor Santos, da delegação da Cruz Vermelha de Castelo Branco; Fátima Santos, da Cáritas Interparoquial; Carlos Almeida, da Liga dos Amigos do Hospital Amato Lusitano; Arnaldo Brás, da Amato Lusitano, Associação de Desenvolvimento; Carlos Borga, da Associação de Apoio Voluntário ao Idoso Só; Joaquim Silva, do Banco Alimentar contra a Fome; Teresa Brás, da Reciclagem, Arte e Solidariedade; e Joaquim Martins, do Grupo de Voluntariado Comunitário da Liga Portuguesa contra o Cancro.
No debate que se seguiu intervieram ainda representantes do Exército da Salvação e da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, entidades que também têm voluntários.
Leopoldo Rodrigues encerrou as jornadas concluindo que, além do enriquecimento dos participantes, ficavam claras algumas conclusões: “Falta uma cultura de voluntariado que é urgente criar; só pode haver voluntariado sério com formação de voluntários; o voluntarismo não pode ser confundido com voluntariado; urge criar um Banco de Voluntariado”.
Assim sendo, estas jornadas devem ser entendidas como um primeiro passo no sentido de “promover e potenciar o voluntariado”.

21/03/2018
 

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