2 de novembro de 2016

VEREADORES DO PSD VOTARAM CONTRA O ORÇAMENTO DA CÂMARA DE CASTELO BRANCO PARA 2017
Moradias diz que orçamento é a prova definitiva do falhanço das políticas

Os vereadores do Partido Social Democrata (PSD) votaram contra as Grandes Opções do Plano e Orçamento da Câmara de Castelo Branco para 2017, que apontam como a prova definitiva do “completo falhanço” das políticas a que se propôs o executivo e do “total incumprimento” das promessas eleitorais feitas há três anos.
“O orçamento apresentado por este executivo para 2017 é, na nossa opinião, a prova definitiva (...) do completo falhanço das politicas a que se propôs este executivo e do total incumprimento das promessas eleitorais que há três anos foram realizadas pelo executivo e, nomeadamente, pelo seu líder, o presidente da Câmara de Castelo Branco”, afirmou Paulo Moradias.
O vereador do PSD, que falava durante uma conferência de Imprensa realizada segunda-feira, relembrou que neste momento estão concluídos três anos de mandato do atual executivo liderado pelo PS e este orçamento é para o ano que falta.
“Ainda na semana passada foi vendido aos Albicastrenses como totalmente cumprido, é evidente que não o está nem pouco mais ou menos e este orçamento, na nossa opinião, prova-o”, frisou.
O social-democrata sustentou que das promessas de investimento no imaterial, sobra apenas o “superinvestimento” em alcatrão e em betão.
Quanto à aposta na economia, criação de emprego, promoção turística, cultura (com exceção de betão), desenvolvimento da área comercial e de serviços, argumentou que nada foi feito.
O vereador do PSD avançou com alguns exemplos: Na economia e, nomeadamente na criação de emprego, sublinhou que se o presidente da Câmara se referia apenas à criação de empregos em call centers, “efetivamente a promessa está cumprida”.
Contudo, sustentou que se está a falar em empregos precários e não naquilo que na perspetiva do PSD deve ser a aposta na criação de emprego.
Já em relação à cultura, disse que aquilo que tem sido visto, “são betão e palavras” e adiantou que apesar da edificação de novas infraestruturas ser importante, as principais que a cidade necessitava “já estavam feitas”.
E, como exemplos deu o Museu Cargaleiro, o Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, o Museu do Canteiro, entre outros.
Paulo Moradias, falou ainda do turismo, um setor em que considerou “primordial” a promoção e onde “nada está a ser feito”.
Também a reabilitação do património na zona história e a dinamização do comércio mereceram críticas.
O social-democrata disse ainda que o orçamento, no valor de 45,5 milhões de euros, “cai em cerca de 10 por cento face ao ano passado”.
“A desculpa deste ano é que este é um orçamento realista e equilibrado. No ano passado, a desculpa foi a má organização dos fundos comunitários e que a Câmara Municipal iria ser penalizada”, referiu.
Em jeito de conclusão, Paulo Moradias disse que o atual executivo, “não teve capacidade para o cumprimento do programa e percebe-se que a um ano do fim do mandato perderam o controle para o cumprir”.

02/11/2016
 

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