COM MUITA MÚSICA E APELOS AO PALADAR
A cidade dos Sabores de Perdição
Os Sabores de Perdição foram inaugurados na passada sexta-feira, 31 de maio, e até domingo, 2 de junho, cumpriu-se o primeiro fim de semana do certame Albicastrense.
Depois de milhares de pessoas terem visitado a feira, principalmente à noite, com enchentes para assistir aos concertos de David Carreira e Amor Eletro, ao longo desta semana realizam-se diversas atividades e o certame volta a abrir portas na próxima sexta-feira, 7 de junho, prolongando-se até ao feriado do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, 10 de Junho. Dias em que os espetáculos voltam a estar em destaque, com os concertos com os Led On e Blaya, na próxima sexta-feira, 7 de junho, Expensive Soul, dia 8, e Richie Campbell, dia 9. Depois, dia 10 chega ao fim a edição deste ano, com o certame a regressar em 2020, entre 29 de maio e 7 de junho.
Na inauguração dos Sabores de Perdição o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, afirmou que o certame “é a prova que a estratégia em Castelo Branco é transversal a todas as áreas” e acrescentou que “criamos condições para que a cidade seja dinâmica e atrativa. Valorizamos um setor que para nós é fundamental para a Região, que é o agroalimentar”.
O autarca avançou que “só isto não basta. Estamos cientes das necessidades dos produtores e, por isso, foram criadas várias infraestruturas como a , o Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar (CATAA), o Centro de Empresas Inovadoras (CEI). Mas não ficamos por aqui e foi criada a Central Meleira, o Parque de Leilões de Gado e o Centro do Figo da Índia”.
Com tudo isto como pano de fundo Luís Correia não perdeu a oportunidade de se referir ao turismo, para “dar a conhecer o que de bom temos por cá”, e falou na “rede cultural de excelência, da rede de museus ímpar, da Fábrica da Criatividade”, entre outros, para mais à frente reiterar que os Sabores de Perdição “são reflexo de uma aposta contínua”, não deixando de destacar a importância de “enaltecer as tradições que estão de braço dado com a inovação e a modernidade”.
Presente na inauguração, o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, começou por afirmar que “que não podia deixar de estar na inauguração de um evento com um nome tão sugestivo, que projeto bem o que estes territórios têm de melhor” e concluiu que, por isso, “só poderia ser um evento de sucesso”.
Miguel Freitas afirmou que “o setor agrícola, nomeadamente o agroalimentar, vive um bom momento e tem vindo a aumentar as suas exportações”, o que fez com que tenha “dado uma projeção ao setor agrícola, que não tinha anteriormente”
O secretário de Estado chamou também a atenção para a importância de “valorizar as economias do local, que não são para exportação, mas ali-mentam economias de proximidade”. Nesta área sublinhou que “há produtos que fazem com que os pequenos produtores continuem nestes territórios (Interior)”, o que serviu de ponto de partida para lembrar que “o Governo lançou o estatuto da agricultura familiar”, bem como “o estatuto do jovem empresário local” e conclui que “estes territórios têm muito para da. Precisam de continuar a ter gente”.
António Tavares